segunda-feira, 11 de junho de 2007

Curso "Colocações Organizacionais": bases teóricas

Explicações sobre o curso Colocações Organizacionais, desenvolvido pelo Cetremec (veja postagem acima)
ABORDAGEM SISTÊMICA EM ORGANIZAÇÕES
OFICINA PARA SERVIDORES

No que consiste essa abordagem?
As Constelações Sistêmicas surgem na Europa, nos anos 80, a partir dos estudos e experiências do psicoterapeuta e filósofo alemão Bert Hellinger, com sua Terapia Familiar Sistêmica Fenomenológica e desenvolvida na área organizacional por Gunthard Weber e colaboradores.

A visão sistêmica aplicada ao contexto organizacional é uma nova maneira de pensar e atuar nas organizações. Este é um dos métodos mais inovadores que surgiram recentemente e que rapidamente cresce no mundo.


É uma abordagem que diagnostica e aponta soluções para decisões organizacionais, gerenciais e de carreira, de uma forma direta, eficaz e profundamente humana.

O que é possível conseguir com a colocação organizacional (CO)?
A colocação organizacional se presta à obtenção de informações relevantes sobre um sistema em tempo supreendentemente curto.

O tamanho do sistema não tem grande importância.

A colocação pode girar, por exemplo, em torno da cooperação entre vários setores de uma organização, ou em torno da questão porque uma equipe pequena tem de agüentar durante longo tempo uma alta taxa de flutuação de seus membros.

A colocação organizacional pode ser usada pelo participante para definir seu próprio lugar e papel dentro do sistema em que trabalha, que ele lidera, supervisiona ou assessora.
  • Os observadores participantes podem assumir, como representantes, diversos papéis, podem experimentar os processos de uma perspectiva interna ou externa, aprendendo aspetos importantes sobre a organização.
  • A colocação organizacional pode servir de subsídio para a tomada de decisões iminentes (p।ex. questões sucessórias, preenchimento de cargos e outras mudanças pessoais ou econômicas).
  • A CO fornece indícios sobre relações e estruturas (coalizões, concorrência, rejeição, exploração, abuso de poder, dinâmica de bode expiatório) e sobre hipotecas do passado (p।ex। pela não menção dos méritos de um co-fundador ou pelo esquecimento de colaboradores afastados ou excluídos), informam sobre a percepção que se tem do desempenho dentro de um sistema, revelam confusões de contexto (entre relações particulares e de serviço, por exemplo,ou conchavos que ultrapassam os níveis hierárquicos).
  • Colocações organizacionais informam sobre falta de apoio e de recursos, sobre riscos de saúde, sobre a orientação de uma organização em tarefas, no cliente ou em objetivos e sobre a energia e o clima dentro de um grupo de trabalho. Com a ajuda de CO é possível representar determinados cenários (por exemplo, piora da situação ou diferentes tipos de desempenho).

Estas são apenas algumas situações-modelo ou questionamentos em que as colocações organizacionais se revelaram úteis.

O próprio Grupo de CO já é um ótimo modelo de tratamento e cooperação num clima de trabalho em que há respeito, incentivo e apoio mútuos.

Metodologia

"A abordagem fenomenológica aguça a presença, percepção e sensibilidade no relacionamento com a questão colocada, e traz à luz de formas variadas, algo até então desconhecido, não visto ou pelo menos não visto da mesma maneira e levando-nos desta forma a encontrar boas soluções." Gunthard Weber.

O trabalho é desenvolvido principalmente em grupo; sendo escolhidos representantes para ocuparem as posições que concernem aos vários quesitos da questão que afeta determinada organização.

“Durante o trabalho com Colocações Organizacionais; integramos o uso de imagens espaciais e da linguagem, ativando dessa forma todos os sentidos dos participantes”. “A evidência das soluções é significativamente ampliada através do processo em grupo de confirmação recíproca entre os participantes.” Gunthard Weber.

Professor Maurice Jacoel (formado em Filosofia pela USP, pós-graduando em Psicologia pelo ICEP e formado em Terapia Familiar Sistêmica Fenomenológica, segundo Bert Hellinger, com os professores Gunthard Weber, Jakob e Sieglinde Schneider pelo IAG de Munique, Alemanha).

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