Direitos Humanos e a Indústria do Tabaco
A indústria do tabaco freqüentemente tenta se utilizar de argumentos de direitos humanos para defender suas práticas. Assim, resguardam a premissa segundo a qual as pessoas teriam o direto de fumar onde quiserem e, as empresas, o direito de anunciar seus produtos livremente. Seria o exercício da liberdade de expressão e, logo, um dos direitos humanos.
É um argumento usado pela indústria do tabaco. Sob esse ponto de vista, as empresas de tabaco deveriam poder fazer publicidade livremente. Na realidade, liberdade de expressão nunca significou liberdade comercial.
A publicidade de produtos perigosos, mas que são legais, como armas de fogo e venenos de rato, não é permitida. Produtos farmacêuticos que podem salvar vidas estão freqüentemente excluídos de várias formas de publicidade.
Uma vez dependente da nicotina, o fumante não tem livre escolha sobre fumar ou não fumar. Desta forma, o argumento das empresas de tabaco de que medidas de controle do tabagismo violam os direitos humanos não é correto. A verdadeira violação dos direitos humanos é promover um produto que provoca dependência e mata metade de seus usuários.
A liberdade de fumar é uma falsa liberdade. Liberdade não inclui o direito de prejudicar o próximo.
Fonte: http://www.actbr.org.br/tabagismo/direitos-humanos.asp
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