A SAA vai sortear um convite para o espetáculo do dia 24 de novembro, às 20h. Para concorrer, faça o seu comentário nesta postagem, informando Nome Completo, Lotação e Telefone para contato , até as 16 horas do dia 23 de novembro de 2007.
O sorteio será aberto ao público e realizado na Sala de Reuniões da SAA.
Obs.: O convite dá direito a ingresso para duas pessoas.
ALAYA DANÇA ÁGUA
Metáfora em movimento. Um mergulho no universo da líquida substância e no imaginário coletivo. Inspirada no aspecto primordial da Água, esta obra cênica encontra na poética do Núcleo Ayala Dança o entrelaçamento dos signos corporais, sonoros e visuais. O recorte na região central do Brasil manifesta-se na pesquisa coreográfica, terreno onde se elabora uma vivência estética, criando na dimensão do sensível a consciência das relações entre meio ambiente e a pessoa.
Tal como acontece num ecossistema, apostamos no cruzamento das linguagens, e em parcerias que ser revelam na concepção desse trabalho. Assim, Alexandre Nas e Lenora Lobo associam-se aos intérpretes – criadores do Alaya Dança, a arte-educadora Neuza Deconto, ao artista plástico W. Hermusche e ao músico Cláudio Vinícius.
Concepção e dramaturgia: Alexandre Nas e Lenora Lobo, em colaboração com Neuza Deconto. / Direção: Lenora Lobo / Coreografia e assistência de direção: Alexandre Nas / Pesquisa coreográfica e interpretação: Núcleo Alaya Dança, Aline Maria, Alexandre Nas, Christiane Lapa, Hilton Gonçalves / Participação Especial: João Negreiros / Trilha sonora: Cláudio Vinícius / Programação visual e design de luz: W. Hermusch / Produção Executiva: Cristiano Bernardes / Esta obra é inspirada na peça musical “Berço das Águas”, de Valéria Fajardo e Ricardo Movitz.
26 comentários:
Opa!! Eu quero.
Maria Mirtes
ramal 5155
Tbm quero!
George Rosa
SESu/CGLNES
9878
Anady
DEPEM/PROUNI
Ramal 9937
Eu quero.
Adriana Maricato
ACS
8522
Aprecio muito este tipo de espetáculo, e ficaria muito grato em receber o convite e com certeza levaria a minha amada.
Paulo Edison
CEINF
Ramal: 9943
Boa idéia!
Gláucia Barbosa
CETREMEC
Ramal:5145
Sou estudante de artes cênicas e adoraria assistir esse espetáculo!
Suélem
ACS/Publicidade
Ramal 9305/8523
Denise Barros
SAA/CEINF
8957
Beleza! Tô nessa...
Marilise
SETEC
Ramal 8066
Helena Rodrigues de Oliveira
DEREM/SESu
7963
Eu quero!
Sabrine Araujo
SPO
9969
Ramênia Vieira
ACS/MEC
9194
Adoraria particiar... adoro a poesia do corpo onde as rimas são os movimentos e a perfeição das performances.
marcelo reges
SECAD/MEC
9468
Quero muito ir!!!
Teliana Maria Lopes Bezerra
Ramal:9810
SAA/Comissão Permanente
Eu quero ganhar!!!!
Brenda Milhomem Dourado
SESU/DEDES
ramal 8767 / 8433
ADORO DANÇA E COM ÁGUA AINDA MAIS......
Atenção:
Os servidores cujos comentários não contenham nome, lotação e ramal para contato não concorrerão ao sorteio.
Felipe de Lemos
SEB/DPEM
R. 8317
Depois de uma semana inteira de trabalho é bom um relax numa sala de teatro.
Carlos Boeira
CEAD/SPO
Ramal: 9829
"Democracia entre os antigos e os modernos" - José Guilherme Merquior
O primeiro traço das democracias modernas é a majestosa presença do estado. Executivo, parlamento e judiciário, burocracia, polícia e forças armadas são tão indispensáveis ao regime democrático dos nossos dias quanto o sufrágio universal, os direitos humanos, os partidos políticos e a livre imprensa. Por isso, alguns observadores, animados de anseios libertários, acham que o peso desse arcabouço institucional equivale a uma quase completa negação do princípio democrático, no sentido grego de igualdade política ativa. A desmedida concentração de poder no estado moderno lhes parece a antítese do governo pelo povo. O idioma democrático, verdadeiro “esperanto moral do sistema dos estados nacionais” (J. Dunn), não passaria de oca retórica, encobrindo uma realidade essencialmente não democrática. Seja como for, não há dúvida de que a democracia, no estilo ateniense, é algo que prima pela ausência em nosso tipo de sociedade. John Stuart Mill confiava em que a imprensa e as comunicações modernas criassem uma ágora em ampla escala, um foro nacional de participação popular decisória. Mas na época das múltiplas burocracias tentaculares e da economia planificada a miragem do grande liberal faz sorrir. O Leviatã democrático pede nosso voto, mas não nos dá nem um pouco a sensação de ser governado por nós, membros de um “público fantasma”.
Convém, portanto, reconhecer a falência, entre nós modernos, do princípio democrático em sentido literal, alicerçado na liberdade clássica, na liberdade como participação livre e igualitária na conduta do estado. Porém se nos voltarmos para o outro conceito – o moderno – de liberdade, para a atuação desimpedida dos indivíduos, em áreas de sua livre escolha, ao gosto de cada um – aí o quadro se torna bem menos desalentador. Pois as liberdades individuais e privadas somente se multiplicaram e se estenderam com a expansão da divisão de trabalho e da mobilidade social – dois fenômenos nitidamente modernos, posteriores ao ocaso da sociedade tradicional, com sua economia subdesenvolvida e suas rígidas hierarquias. Ora, a precondição geral desse novo dinamismo na economia e dessa maior plasticidade na estrutura social – a progressiva libertação das massas da penúria e da opressão – ocorreu, nos sistemas políticos liberais ou semiliberais, quase sempre graças a movimentos político-sociais de inspiração democrática, isto é, aspirantes ao ampliamento da base social da liberdade de participação política, pelo menos ao nível do voto e da representação político-partidária. Tais movimentos, primeiro predominantemente burgueses e em seguida obreiros, constituíram a força motriz na transformação das oligarquias liberais em repúblicas liberal-democráticas. Se a política do desenvolvimento e da previdência social obviamente não repousa no governo pelo povo, pelo menos é inegável que, historicamente falando, ela se singulariza como governo do povo. Em conseqüência, o debate, aguçado pela recessão, sobre a prioridade desses pólos: desenvolvimento e bem-estar, já se situa em grande parte no interior dessa orientação democrática. A prova é que, no cotejo com as sociedades hierárquico-tradicionais, ou já modernas mas oligárquicas, esse debate aparece logo como uma simples divergência metodológica, nunca como autêntica discrepância quanto aos fins da ordem social. Nesse sentido, a retórica democrática não é apenas um pálido esperanto – é a língua viva das sociedades em que a desigualdade persiste, mas há muito deixou de ser legitimável.
É importante notar que todo esse ânimo igualitário visa profundamente à liberdade e não à igualdade. Em outras palavras, o igualamento é meio – o fim é a libertação. Salário, casa, escola são conquistas ou aspirações de massas essencialmente hedonístico-individualistas, e não espartanas, ascéticas e coletivistas. Sem dúvida, seu hedonismo pode ser e é manipulado; seu individualismo ainda é geralmente grosseiro e incipiente – mas como seria errôneo negá-los! Isso se verifica de forma mais que convincente no próprio modo do homem comum sofrer o mecanismo social a que pertence. Com efeito, a sociedade moderna, prometendo a igualdade, tem por esteio um aparelho produtivo regido por toda uma série de hierarquias técnicas; e o mesmo sistema social, acenando a cada um com a livre expressão da sua personalidade, requer, no entanto, antes de mais nada para o bom funcionamento daquele aparelho produtivo, graus de homogeneidade cultural muito maiores que os de outrora. Raymond Aron rebatizou esses paradoxos: o primeiro seria a dialética da igualdade e da hierarquia; o segundo, a dialética da personalidade e da socialização. Mas o certo é que, em ambos os casos, o que aflige o homem moderno é o choque entre suas aspirações libertárias e o peso da máquina social. O individualista que há nele desejaria escapar aos ditames da racionalidade técnico-econômica, dar livre curso à expressão, virtualmente herética e heterônoma, de sua personalidade; mas sempre se trata de uma busca de diferenciação – nunca, de um anelo igualitário de identidade. Não é de admirar que os clássicos entre os moralistas modernos hajam sido tremendos individualistas: Bentham e Kierkegaard, Nietzsche e Tolstói, todos, a rigor, paladinos do anarquismo ético.
O próprio gesto inaugural da moderna filosofia democrática, a teoria do contrato social de Rousseau, denota essa motivação superindividualista. Rousseau põe toda a sua eloqüência a serviço de um neoclassicismo nostálgico, uma nobre saudade da liberdade cívica da república antiga; e como sabemos, não tem senão desprezo pela ansiedade hedonista do homem moderno. No entanto, toda a sua construção de uma perfeita legitimidade democrática deriva do desejo de encontrar na civilização o melhor substitutivo possível para o individualíssimo homem natural. A meta do igualitarismo político do contrato social é um libertarismo radical, precursor direto do cristianismo anárquico de Tolstói.
E a "democracia moderna" do MEC como vai???
Márcio Grace Pereira da Silva
Técnico em Assuntos Educacionais
SEB/Escola de Gestores
2104-9632
Acho que a democracia no MEC deve estar bem, uns e outros emitem todo tipo de opinião....
Prezado Anônimo, pena que nem todos assumem o que dizem.
Saudações democráticas!!!
Márcio Grace Pereira da Silva
Ramal 9632
Nem o que prometem:
"(...)Depois de ouvirem do ministro da Educação, Fernando Haddad, a promessa de que ainda em fevereiro o governo anunciará um plano de carreira para a categoria(...)" (Jornal de Brasília - 07/02/2007)
José Roberto Sobral Correia
8666
Adoro Dança,Teatro,Cultura e quero esse ingresso.
Jaqueline
Ramal: 8343
CGGP/GAB
Eu também quero.
CGGP/GAB
Soninha
8320
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